Avançar para o conteúdo principal

Leituras em grupo

Depois de Marina, de Ruiz Zafón, o Grupo de Leitura aventurou-se na leitura em suporte digital com Cidade líquida,de João Tordo.



Assim, lemos em tablet e lemos um conto com uma estrutura narrativa desafiante.

Comentários

  1. Quanto à Marina de Ruiz Zafón fiquei com muitas boas recordações :)
    A história que envolvia as personagens aprofundava se página por página. Nas ruas esquecidas de Barcelona, Óscar e a sua nova amiga Marina descobrem coisas que não deviam e acabam por se envolver numa guerra que não é deles. Mesmo assim, o desejo de saber mais não desvaneceu durante as descobertas sinistras que tiveram.
    Curiosamente, o que mais me surpreendeu foi o fim. Quase sempre acerto no desfecho duma história, nesta não. Posso até dizer que foi chocante, não queria nada que acabasse assim.
    Mas confesso que foi uma escolha inteligente e corajosa do autor. Muitos optam pelo fim "politicamente correto" mas Zafón arriscou...

    ResponderEliminar
  2. Um final surpreendente, de facto, Mafalda.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

5 dias/5 poemas de Rodrigues Lobo - "Antes que o sol se levante"

Dia 3 Sta Maria Madalena, de Josefa de Óbidos, 1650 Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra   ÉCLOGA X Antes que o sol se levante Mote Antes que o Sol se levante, vai Vilante ver seu gado, mas não vê Sol levantado quem vê primeiro a Vilante. Voltas É tanta a graça que tem com üa touca mal envolta, manga de camisa solta, faixa pregada ao desdém, que se o Sol a vir diante, quando vai mungir o gado, ficará como enleado ante os olhos de Vilante. Descalça, às vezes, se atreve ir em mangas de camisa; se entre as ervas neve pisa, não se julga qual é neve. Duvida o que está diante, quando a vê mungir o gado, se é tudo leite amassado, se tudo as mãos de Vilante. Se acaso o braço levanta, porque a beatilha encolhe, de qualquer pastor que a olhe leva a alma na garganta. E inda que o Sol se levante a dar graça e luz ao prado, já Vilante lha tem dado, que o Sol tomou de Vilante. Éclogas,  X

5 dias/5 poemas de Rodrigues Lobo - "Vai o rio de monte a monte"

créditos: dianamaciasmar Dia 2   Mote Vai o rio de monte a monte, Como passarei sem ponte? Voltas É o vau mui arriscado, Só nele é certo o perigo; O tempo como inimigo Tem-me o caminho tomado. Num monte está meu cuidado, E eu, posto aqui noutro monte, Como passarei sem ponte? Tudo quanto a vista alcança Coberto de males vejo: D'aquém fica meu desejo E d'além minha esperança. Esta, contínua, me cansa Porque está sempre defronte: Como passarei sem ponte? Primavera, Vales e Montes..., Floresta Quinta